AMC debate projeto Agente da Paz na Assembléia Legislativa

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Autoridades dos três Poderes prestigiaram a solenidade na Assembléia Legislativa…

 

 

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…que teve apresentação musical…

 

 

 

Agente_da_Paz_na_ALESC_03_certoe contou com ampla participação popular

A Assembléia Legislativa de Santa Catarina, por solicitação da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), promoveu nesta quinta-feira, 22 de setembro, uma audiência pública para debater o projeto Agente da Paz, que tem como objetivo substituir a cultura da violência por uma cultura de paz. A iniciativa já está sendo posta em prática nas escolas de Itajaí, com ações pedagógicas e atividades com crianças e adolescentes.

De acordo com a presidente da Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais, deputada Ana Paula Lima (PT), o projeto é uma semente singela plantada em solo fértil. “É uma semente num solo fértil porque tem seu foco direcionado para a formação de uma nova cultura entre os jovens. A paz se conquista através do exercício da tolerância, da solidariedade e do diálogo. Temos a vontade, os meios e os instrumentos. Temos muito trabalho para fazer e agora só depende de nós”, disse Ana Paula.

O presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), juiz Ricardo Roesler, esclareceu que o projeto integra a Justiça e a cidadania em busca da democracia e foi pensado como estratégia de aproximação dos juízes com a sociedade civil. “É um grande pacto catarinense pela paz”, resumiu.

A coordenadora do projeto, juíza Sônia Moroso, informou que a intenção maior é integrar a sociedade a partir do ambiente escolar, proporcionando ao público infanto-juvenil o estímulo para que pratique um gesto em favor da paz. “É um projeto que veio para ficar. Temos que abrir nossos corações para essa nova corrente e atingir as crianças e os adolescentes com essa nova idéia”, disse. Ela acrescentou que crianças e adolescentes praticantes de atos em favor da paz serão agraciadas com a carteirinha do Agente da Paz.

Já a representante da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia, Rosane Campos Dutra, argumentou que a pedagogia possui um papel fundamental para substituir a cultura da violência pela paz. “A escola possui fundamental função social para garantir não apenas o aprendizado didático, como conhecimento de cidadania para formação humana. Acredito que projetos como este só tendem a fornecer subsídios para que as crianças aprendam que violência só gera mais violência”.

Dalva Rhenius (PFL), vereadora de Itajaí, comentou que seu município se sente honrado em ter sido o escolhido para começar a desenvolver o projeto. “Para divulgar ainda mais a idéia, já enviei à Câmara Municipal uma resolução que institui a Semana da Paz entre os dias 5 e 12 de outubro. Assim como os magistrados, acredito que só através da sensibilidade da juventude poderemos promover a paz no mundo”, afirmou.

Para a promotora de Justiça, Helen Crystine Sanchez, a sociedade está colhendo a violência que ela mesma plantou e o Projeto Agente da Paz veio agregar esforços para a reversão do quadro atual. “O Ministério Público também agregará esforços para o êxito do projeto”, frisou. Já o coordenador-geral do Conselho Estadual da Criança e Adolescente, Osmar Dettmer, informou que o SUS gasta por ano cerca de R$ 200 milhões para atender as vítimas de violência, que no ano passado somaram 45 mil. “A criança e o adolescente têm o direito de nascer e crescer em uma cultura de paz e para isso precisamos construir justiça social.”

A FMSS (Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho) foi representada por Miguel Minguilo, que garantiu seu apoio ao projeto. “Parcerias são fundamentais para projetos importantes como este darem certo e nós estamos à disposição”, ressaltou. Após a participação do público, que usou a tribuna para fazer manifestações em favor da paz, a sessão foi encerrada ao som da banda da Polícia Militar.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da AMC

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