A diretora da Família, Infância e Juventude, juíza Ana Paula Amaro da Silveira, participou nesta semana de reuniões técnicas do Programa Novos Caminhos nas regiões do Vale do Itapocu, em Jaraguá do Sul, e Sudeste, na Capital. A ideia é conversar diretamente com todos os envolvidos – interlocutores do Sesi, Senai, Senac, assistente social forense, instituições de acolhimentos – para apurar os pontos positivos e os que precisam ser melhorados, além de quem precisa melhorar.
Na pauta da reunião de ontem (23/8), em Florianópolis, foi dado retorno a alguns questionamentos que tinham sido levantados anteriormente. Os encontros estão previstos para este ano e já aconteceram nas regiões Oeste e Extremo-oeste, Sudeste, Sul e Extremo-sul e no Vale do Itapoucu. As demais divisões regionais são definidas pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – Fiesc. Até dezembro, todas serão visitadas.
“A importância do projeto é grande. Estes adolescentes são colocados nas instituições de acolhimento por ordem judicial. São afastados de suas famílias por terem seus direitos fundamentais violados. Seu afastamento é medida de proteção e, portanto, passa a ser responsabilidade do Estado e da sociedade garantir a ele a educação e profissionalização para que, ao atingir a maioridade, ele esteja apto a assumir a sua vida de forma autônoma”, enfatizou a juíza.
O Programa Novos Caminhos é resultado de uma parceria da Fiesc, com a Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (CEIJ), a Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (FECOMÉRCIO). Desde 2013, quando foi criado, O Novos Caminhos atendeu mais de 800 adolescentes.
Fotos – Divulgação AMC