Programa Novos Caminhos chega a Caçador

O Programa Novos Caminhos chega a Caçador para beneficiar jovens que vivem em casas de acolhimento do Estado. A Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), em parceria com a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), o Tribunal de Justiça (TJ/SC) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), formalizou nesta quinta-feira (1º/9) o início das atividades nos municípios da região com a assinatura do termo de adesão.

Nos três anos de funcionamento do programa já foram atendidos 607 jovens e 111 já foram inseridos no mundo do trabalho em Santa Catarina. A AMC foi representada pela presidente em exercício, Juíza Jussara Schittler dos Santos Wandscheer, que reforçou a importância do Novos Caminhos para a reinserção social dos adolescentes que vivem em casas de acolhimento do Estado. “Se a sociedade não agir, vai ser vítima. Muitas vezes eles precisam apenas de uma oportunidade”, destacou a Magistrada, que considera que nesses três anos, a vida dos jovens atendidos mudou. Ela também pediu apoio dos empresários, defendendo que abram as portas de suas companhias para que recebam estes adolescentes.

O foco é a educação para o mundo do trabalho e para a cidadania, com o objetivo de ofertar aos adolescentes, além da formação técnica, uma formação social, voltada ao relacionamento, disse o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. “Saber ser, conviver e fazer. Trata-se da prática dos princípios da formação integral e de promover a inclusão social”, afirmou.

Participaram do evento, ainda, a Desembargadora Soraya Nunes Lins, da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ); o Desembargador Sérgio Izidoro Heil, 2º vice-presidente do TJ/SC; a Juíza de Direito de 2º Grau Rosane Portela Wolff; o Juiz Rui César Lopes Peiter, da comarca de Lebon Régis, a Juíza Lívia Francio Rocha Cobalchini, da Vara da Infância e Juventude de Caçador, além do vice-presidente regional da FIESC Gilberto Seleme e do prefeito de Caçador Beto Comazzetto.

O programa integra as ações do Movimento Santa Catarina pela Educação e tem como finalidade qualificar e profissionalizar os mais de 400 adolescentes com idade a partir de 14 anos, que se encontram ou passaram por situação de acolhimento no Estado, para serem preparados para o mercado de trabalho.

 

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