AMC conta com departamento para dar apoio aos Juízes Vitaliciandos

Criado na gestão passada pelo então presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), Sérgio Luiz Junkes, o Departamento de Apoio aos Juízes Vitaliciandos também se faz presente na atual administração da entidade, presidida pelo Juiz Odson Cardoso Filho. O departamento tem como diretor o Juiz Paulo Eduardo Huergo Farah e, como diretor adjunto, o Juiz Márcio Preis. A sugestão de criação e formatação do departamento, aliás, foi do próprio Juiz Paulo Farah, que é titular da pasta desde que ela foi criada.

De acordo com Farah, o referido departamento se preocupa em dar o suporte necessário para que os juízes recém-empossados consigam desenvolver suas atividades profissionais, durante os primeiros anos, de maneira tranquila e amparada, tanto na esfera profissional quanto pessoal.

Segundo o Juiz Paulo Farah, a fase inicial da carreira é repleta de novidades, e as situações enfrentadas nem sempre podem ser resolvidas com o conhecimento teórico assimilado por eles na fase de concurso, por isso a experiência prática dos mais antigos é compartilhada por meio da associação. “Por vezes as dificuldades encontradas pelos novos juízes extrapolam o campo profissional, e o departamento também está ao lado do associado na vida particular, especialmente daqueles que vêm de longe e não possuem raízes no Estado”, sublinhou.

O Juiz Márcio Preis, que foi vitaliciado na manhã de hoje, destacou a importância do departamento, do qual participa como adjunto, no apoio aos magistrados em início de carreira. “Nesse processo, a AMC foi parceira e nos apresentou apoio e suporte por meio do departamento de apoio aos Juízes Vitaliciandos”, frisou.

Ele acrescenta que o processo de vitaliciamento foi um período de grande aprendizado. “A despeito do conhecimento técnico, toda e qualquer atividade a ser exercida pelo homem, principalmente no seu início, exige a necessária orientação de um profissional mais experiente. Isso porque o “saber” nem sempre traz o “como fazer”. E a atividade da magistratura não é diferente! Muitas situações do dia a dia de um juiz não estão nos livros, manuais ou na jurisprudência. Essa é a principal importância do processo de vitaliciamento que, para mim e mais 56 colegas, está em fase de conclusão. Recebemos, assim, preciosas orientações da egrégia Corregedoria-Geral de Justiça de Santa Catarina, na pessoa dos Excelentíssimos Senhores Juízes Orientadores, magistrados experientes que foram designados para cumprir este mister. Agora, depois de quase dois anos de orientação e apoio, podemos dizer que já sabemos “como fazer”, ou seja, estamos preparados para, com serenidade, seguir o venerável ofício de entrega da prestação jurisdicional”, destacou Preis.

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