
Irene ressaltou que a licitação na Administração Pública ocorre para que todos os interessados possam concorrer em condições de igualdade e que distribuir as tidas como casuísticas em grupos auxilia na identificação dessas situações dentro do universo de contratações realizadas pela União, estados e municípios. “Toda a questão do combate à corrupção perpassa pela questão das licitações, onde está o grande gargalo”, disse.
Ela ainda destacou a questão das “compras verdes”, onde a administração pública assume um importante papel na promoção de um mercado sustentável. “Como grande compradora de bens e serviços, a administração pública é capaz de modificar os parâmetros mercadológicos, inserindo e cobrando por parte dos fornecedores a adoção de uma produção econômica sustentável. A licitação está muito mais complexa e demanda do jurídico uma postura mais proativa”, pontuou.