Palestra discutirá planejamento dos magistrados para a aposentadoria

 

Planejar a aposentadoria é algo cada vez mais importante e, ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, não precisa ser uma tarefa árdua e deve ser pensada desde cedo. É o que defende a psicóloga Dulce Helena Penna Soares, professora voluntária da UFSC e criadora do Programa de Preparação para Aposentadoria – “Aposenta-ação”, que fará uma palestra interativa para os magistrados nesta sexta-feira, dia 22 de março, às 14 horas, cujo tema será “Aposentadoria: o que eu tenho a ver com isso?”, na sede da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC).
 

O evento faz parte de um programa elaborado pela instituição, que tem como objetivo preparar os magistrados para a aposentadoria. Segundo a psicóloga, o objetivo da palestra é gerar uma reflexão sobre o período de pré-inatividade e os impactos que causa, tanto no ambiente de trabalho quanto no ambiente familiar. “É importante que a instituição tenha como preocupação preparar os funcionários para esta nova etapa, até mesmo no que se refere ao que chamamos de gestão do conhecimento, que é a troca de experiências entre os que estão mais tempo no mercado de trabalho e os que estão encerrando suas carreiras com aqueles que estão começando a vida profissional”, explica.
 
Enquanto algumas pessoas se aposentam e continuam trabalhando, outras abandonam a profissão oficial para se dedicar a alguma atividade que dê prazer e outros deixam tudo de lado por uma rotina completamente diferente daquela que encarou durante toda a vida. A psicóloga alerta que o importante é não ficar parado. “O emprego é o elemento central na vida do ser humano durante décadas, sendo que todas as demais atividades são planejadas no tempo livre. De repente, passa-se a ter muito tempo de lazer e há uma queda na produtividade, sem um planejamento, o aposentado fica propenso à depressão”, explica.
 

Durante a palestra, a Dra Dulce também irá explanar sobre a importância de se ter uma agenda com as atividades que serão realizadas durante o dia. “Ouço muitos relatos de homens que sempre trabalharam fora e, depois da aposentadoria, ficam o dia todo em casa e tendem a ficar irritados e solitários. É importante encontrar uma atividade para ocupar o tempo e a mente”, afirma.

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