Instituto Paternidade Responsável: IR pode ser usado para prevenir o uso de drogas

 

Tire da boca do Leão e invista na prevenção: O Instituto Paternidade Responsável teve seu projeto de prevenção as drogas aprovado pelo Ministério da Cultura. Contribuintes, pessoa física e jurídica podem destinar, tudo via Imposto de Renda.

As doações por parte das empresas é de até 4% do imposto, pessoas físicas, até 6% do imposto devido. Uma conta foi aberta pelo MinC para receber as doações: Banco do Brasil Agência: 03077 Conta: 48.101-7.

O Instituto Paternidade nasceu de um programa maior no Judiciário que ensejava dinamizar os registros públicos, mas há alguns anos a prevenção se tornou o carro chefe. A iniciativa visa resgatar a cidadania e a parceria com diversos seguimentos, resultando no que tange a gravidez na adolescência e o uso de drogas pelos adolescentes, números positivos surpreendentes no embate.

Os serviços de cartório de registro civil, responsáveis pelos registros, averbações do reconhecimento e expedição de nova via, e todo o universo que atende esta demanda são fundamentais, mas não reduz os acontecimentos. O Paternidade está atuando na raiz do problema, modelo que pode ser adotado pelo Estado e pelo Município para combater diversas deficiências sociais.

No ano passado Rio do Campo teve uma população de 646 pessoas atendidas pelo projeto, Lages 445, Abdon Batista 714, Campo Belo do Sul 605 pessoas, Celso Ramos 281, totalizando 2691 habitantes desses municípios que assistiram as apresentações. Na sede, informações e encaminhamentos, 661 casos atendidos em 2012.  

Para muitos a paternidade não pode ser vista apenas como obrigação com os alimentos, para a Instituição, é necessário “um viés da paternidade sócio-afetiva e a sociedade deve repensar isto.” Mas hoje a situação é outra, mães chegam todos os dias na sede da Instituição, trazendo em seu braços os filhos do Crack. Que não é o de futebol, mas sim concebidos em momentos de devaneios resultados pelo uso de drogas, sem preparação, sem planejamento algum, precocemente.

Para a presidente do IPR Rosane Wiggers, o pai e a mãe são a estrutura de crianças e jovens, em uma série de pontos. Tudo isso tem sido trabalhado na intervenção feita nas escolas, com pais, alunos, professores, e outros públicos.

A mulher procura o Judiciário para a providência no pagamento de alimentos, mas o mais urgente é dar à criança um pai. A sociedade ainda tem a visão do pai somente como um provedor, mas sua função vai muito além disso. “Muitas vezes os índices de violência são causados pela omissão. A mulher precisa ter mais voz ativa, se inteirar mais das decisões, se isso acontecer, os registros aumentarão significativamente, se trabalhar a prevenção poderemos viver no futuro uma realidade um tanto diferente de hoje, com menos pais irresponsáveis.

Com informações do Instituto Paternidade Responsável: http://www.paternidaderesponsavel.org.br/

 

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