Na pauta, temas como saúde, segurança e movimentação na carreira da magistratura catarinense. “O encontro é uma reafirmação do que propomos no início da gestão, ou seja, o objetivo é encontrar pontos convergentes, que interessam tanto a CGJ quanto o TJ e a magistratura em si. Pontos que precisam ser trabalhados, como por exemplo, a procura de critérios mais justos, mais objetivos na movimentação da carreira; a saúde do magistrado, área sensível, em função da excessiva carga de trabalho, buscando atendimento médico adequado; e também a questão da segurança dos magistrados, que é outra grande preocupação”, destacou Romer. O desembargador acrescenta que outros encontros deverão acontecer. “Esse relacionamento será permanente. O objetivo é encurtar o distanciamento entre o TJ e a magistratura de primeiro grau, que não é tão grande, mas em algumas comarcas distantes isso tem se revelado um entrave”, ressalta.
O presidente da AMC elogiou a iniciativa do corregedor de abrir um canal de diálogo com a magistratura de primeiro grau, através da AMC, e, principalmente, a criação de uma comissão de estudos que definirá critérios objetivos para aferição do merecimento na movimentação da carreira da magistratura. “É uma iniciativa extremamente louvável, que demonstra o espírito democrático da atual gestão e a sua preocupação com os magistrados que atuam nas mais diversas comarcas do Estado. A reunião de hoje foi excelente, muito produtiva e certamente vai produzir bons frutos para a classe, que se sentirá ainda mais estimulada em prestar um serviço, que já é de enorme qualidade, aos jurisdicionados”, sublinhou.