Alunos da rede municipal de ensino e professores de Florianópolis tiveram nesta quinta-feira (dia 9) um dia intenso de atividades em prol da paz. Por iniciativa da Secretaria Municipal de Educação, com o apoio da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), o Dia Municipal do Cidadão da Paz foi comemorado com uma série de atividades, com destaque para o lançamento do projeto Agente da Paz, o qual será levado às escolas da Capital.
Durante todo o dia houve ainda diversas atrações, como música, dança, teatro, poesia e lançamento de livro, em eventos distribuídos entre os espaços da Praça Tancredo Neves, Tribunal de Contas do Estado e Assembléia Legislativa. Pela manhã, as 8h30, as atenções estiveram voltadas para a Praça Tancredo Neves. No local houve apresentações do Coral das escolas Almirante Carvalhal e Beatriz de Souza Brito, sob a regência do professor Jackson Cardoso, com as crianças cantando músicas da paz. Na seqüência, teve performances do Grupo de Dança Alma Negra do Instituto Estadual de Educação, Grupo de Poetas Livres e das escolas Maria Tomázia Coelho, Acácio Garibaldi e João Gonçalves Pinheiro.
No período da tarde, as atividades foram concentradas no auditório do Tribunal de Contas. Na abertura, o presidente da AMC, juiz José Agenor de Aragão, destacou o sucesso que o projeto vem alcançando em todo Estado. “Em Piratuba, por exemplo, nós conseguimos reunir mais mil pessoas em evento pela paz. E o que nós buscamos é justamente afastar essa onda de violência das nossas crianças e adolescentes, substituindo por uma nova cultura de paz”, disse. O secretário municipal de Educação, Rodolfo Pinto a Luz, também enalteceu o projeto e parabenizou a iniciativa da AMC. “A magistratura está de parabéns, pois está atuando na prevenção”, destacou.
Em seguida, a professora Sueli Amália de Andrade fez um pronunciamento a respeito do “Dia Municipal do Cidadão da Paz: Floripa em Paz”. Segundo ela, já está sendo criado um banco de ações em favor da paz nas escolas do município. “O projeto já extrapolou a secretaria de Educação e ganhou outras áreas. E todas elas estão atuando para transformar Florianópolis na Capital da Paz”, sublinhou.
Logo em seguida o Coral de Libras do NEI Costeira fez o acompanhamento do Rancho de Amor à Ilha, hino oficial de Florianópolis. Haverá ainda apresentações de teatro do NEI Barreira do Janga, Escola Desdobrada Adotiva Liberato Valentim e Centro Educacional Dom Orione, assim como da dança pela paz da Creche Joel Rogério de Freitas.
Logo em seguida o Coral de Libras do NEI Costeira fez o acompanhamento do Rancho de Amor à Ilha, hino oficial de Florianópolis. Haverá ainda apresentações de teatro do NEI Barreira do Janga, Escola Desdobrada Adotiva Liberato Valentim e Centro Educacional Dom Orione, assim como da dança pela paz da Creche Joel Rogério de Freitas.
O período da tarde contou também com as palestras da Juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso, Coordenadora Estadual do Projeto Agente da Paz, e de Sandra D´Agostini Córdova, esta pós graduada em metodologia de atendimento às crianças e adolescentes em situação de riscos pessoal e social. Segundo a magistrada, o Agente da Paz – que nasceu da preocupação de um grupo de juízes da área da infância e juventude com a questão da violência – já está em funcionamento em 20 comarcas do Estado. Para ela, a mídia também é responsável por construir uma cultura do medo. “Nós entendemos que se é possível construir uma cultura de violência é possível também construir uma cultura de paz”, disse.
Após as explanações, os organizadores do evento assinaram o Pacto Catarinense pela Paz, cujo documento marca o lançamento do Projeto Agente da Paz na Rede Municipal de Educação de Florianópolis. Em parceria com a Associação dos Magistrados Catarinenses, crianças, adolescentes e jovens serão preparados para agirem como mediadores em conflitos nas unidades escolares e serão identificados através de uma carteirinha. Conforme a professora Sueli Amália de Andrade, coordenadora do projeto, o agente da paz irá buscar apoio nas mais diversas associações, clubes de serviço, conselhos tutelares e representações ecumênicas para defender, promover e fiscalizar os direitos do público infanto-juvenil. Qualquer aluno ligado a escolas da prefeitura poderá se habilitar a ser um agente, desde que faça ações de solidariedade e contribua, por exemplo, para a entrega de armas de brinquedos ou faça redações, poesias, peças teatrais e música em torno da paz.
Após as explanações, os organizadores do evento assinaram o Pacto Catarinense pela Paz, cujo documento marca o lançamento do Projeto Agente da Paz na Rede Municipal de Educação de Florianópolis. Em parceria com a Associação dos Magistrados Catarinenses, crianças, adolescentes e jovens serão preparados para agirem como mediadores em conflitos nas unidades escolares e serão identificados através de uma carteirinha. Conforme a professora Sueli Amália de Andrade, coordenadora do projeto, o agente da paz irá buscar apoio nas mais diversas associações, clubes de serviço, conselhos tutelares e representações ecumênicas para defender, promover e fiscalizar os direitos do público infanto-juvenil. Qualquer aluno ligado a escolas da prefeitura poderá se habilitar a ser um agente, desde que faça ações de solidariedade e contribua, por exemplo, para a entrega de armas de brinquedos ou faça redações, poesias, peças teatrais e música em torno da paz.
Pelo documento, dentre outras atribuições, o município também ficará incumbido de incentivar a adoção de medidas de cultura da paz. Isto, na prática, já vem ocorrendo, pois a SME implantou o projeto Educação para Cultura de Paz, que atinge diretamente um público de quase 26 mil alunos matriculados na rede municipal de ensino, bem como os 4.460 profissionais da educação.
À noite, na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, foi realizada uma sessão solene em homenagem à Semana Estadual e ao Dia Municipal do Cidadão da Paz. No mesmo local houve o lançamento do livro “Paz- um direito do cidadão e o direito humano à paz”, que leva a assinatura de José Luiz Gonçalves da Silveira e Filipe Freitas Mello. O encerramento contou com a apresentação do Coral dos núcleos de Educação de Jovens e Adultos do Saco Grande – João Paulo. O juiz Alexandre Dittrich Buhr, de Joaçaba, também contribuiu para a formação da proposta em Florianópolis, sobretudo ao proferir a “O Pacificador”, na Assembléia Legislativa.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da AMC