O presidente da AMC, Paulo Bruschi saudou os presentes enfatizando a oportunidade para discutir sobre as questões do Judiciário são momentos para refletir e sobre o papel dos juizados na sociedade. O desembargador Marco Aurélio Gastaldi Buzzi disse que o propósito do encontro, além de dar destaque aos operadores do Direito, que tanto colaboraram para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional às populações que mais destacadamente precisam da Justiça, também promove grupos de trabalho para desenvolver, aperfeiçoar e apresentar propostas de modernização para o Judiciário.
O desembargador aposentado, professor Kazuo Watanabe, um dos precursores da implantação dos juizados especiais, relembrou em sua palestra os 25 anos da Lei de Pequenas Causas, lei que deu origem aos juizados especiais “A relação entre essas duas leis é com se fosse de pai para filho, ou de mãe para filha”, comparou. O objetivo dos juizados é garantir o acesso, principalmente das camadas mais humildes da sociedade, ao Judiciário. A idéia é oferecer medidas de conciliação, e mediação, antes que a causa gere um processo. “Os juizados especiais não resolvem a crise da Justiça, eles facilitam a desburocratização e garantem o acesso a todos, sendo por conflitos de interesse ou não”, ressaltou.
O encontro continua amanhã com o lançamento Estadual da Semana de Conciliação e lançamento do Selo Comemorativo aos 15 anos dos Juizados Especiais.