Em relação às principais diferenças entre o Poder Judiciário brasileiro e o do Canadá, a magistrada ressalta que é mesmo a adoção, pelo Canadá, de dois sistemas jurídicos. Dessa forma, ao chegar à Suprema Corte, o processo poderá ser julgado pelo sistema francês (civil law) ou pelo sistema inglês (common law), dependendo da região de origem. Ela observa, ainda que o país adota dois idiomas. Assim, na Corte Suprema, a parte pode optar por usar o inglês ou o francês. “Alguns aspectos chamaram bastante a atenção: a dificuldade de se recorrer, pois é caro, como também a valorização das sentenças de primeiro grau. Contudo, creio que o ponto mais marcante é a ampla utilização da mediação, numa clara tentativa de valorização deste tipo de prática”, sublinhou.
Além da juíza Andréia Regis Vaz, participaram também do evento os magistrados catarinenses Paulo Ricardo Bruschi, Sérgio Luiz Junkes, Jaime Ramos, Janice Goulart Garcia Ubialli e Fernando Dal Bo Martins.