O Grupo de Estudos em Justiça Sistêmica de Santa Catarina realiza, na próxima semana, mais uma conversa online sobre a prática sistêmica na solução de processos judiciais. No dia 10, às 19h30, a desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho irá conversar com Fernando de Freitas, que é médico, fundador e presidente do Instituto Brasileiro de Consciência Sistêmica. A palestra abordará maneiras de oferecer leveza aos operadores do Direito sob a ótica sistêmica.
A magistrada catarinense acredita que esse tema é fundamental para o trabalho dos operadores do Direito, pois por meio da prática é possível ver as relações entre as partes e os profissionais de forma mais harmônica. “Queremos mostrar, nesta conversa, que as relações podem se tornar mais calmas e leves, sendo possível trabalhar sem sofrimento”, justifica Hildemar.
A desembargadora percebeu, ao longo da carreira, que muitos operadores do Direito adoecem pelo estresse do trabalho, por isso a escolha em tratar deste assunto. O médico Fernando de Freitas é criador do método Consciência Sistêmica e ministra cursos sobre a abordagem desde 1978, com o objetivo de ajudar pessoas e organizações a desenvolverem relacionamentos mais saudáveis.
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A palestra será dividida em duas partes: uma fala do médico sobre as experiências com o assunto e, num segundo momento, o público poderá tirar suas dúvidas por meio de comentários na live. Para acompanhar, é só acessar o canal da AMC no Youtube no horário marcado.
Estreia do Ciclo de Palestras aborda olhar sistêmico para conflitos judiciais
Na última quinta-feira (27), na primeira live da série promovida pelo Grupo, a juíza titular da 1ª Vara Cível de Camboriú, Karina Muller, conversou com Décio Fábio de Oliveira Júnior, que é um dos fundadores do Instituto de Desenvolvimento Sistêmico para a Vida e palestrante há mais de 17 anos sobre o assunto. A conversa abordou o olhar sistêmico para os relacionamentos e conflitos no Judiciário e contou com a participação de aproximadamente 200 pessoas.
Durante a conversa, os profissionais falaram das experiências pessoais com a prática sistêmica e explicaram como a abordagem se desenvolveu. Décio explicou que, por meio da Justiça Sistêmica, é possível criar um mecanismo que evita a judicialização dos problemas. “Quando o magistrado percebe uma situação onde as partes envolvidas têm o desejo de resolver aquele conflito, é ideal que ele chame essas pessoas para uma conversa mais amigável, para que possam olhar uma para a outra e solucionar de vez aquele conflito”, acredita Décio.
A juíza Karina Muller espera que o ciclo de palestras seja uma ótima oportunidade para compartilhar essa abordagem com o público em geral. “Não somente para os operadores do direito, mas também com as partes envolvidas num processo judicial, que podem acompanhar e se interessar pelo conteúdo”, justifica Karina.
Veja a palestra completa no canal da AMC no Youtube.