Magistrados de diversos estados foram recebidos na Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/SC), para debate sobre Segurança Institucional e atuação da Comissão de Segurança Institucional do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, COSEG. A visita ocorrida na segunda-feira, dia 05, foi organizada pelo presidente da Comissão, desembargador Antonio Jayme Boente, pelo juiz auxiliar da CGJ, Paulo Jangutta, e pelo diretor-geral da COSEG, Francisco Matias. Santa Catarina esteve representada no evento pelo presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), juiz Sérgio Luiz Junkes, que estava acompanhado do juiz Antônio Augusto Ubaldo, que representa a AMC na Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC).
O desembargador Antonio Boente, apresentou o bom resultado da Comissão e disse: “a COSEG é referência nos dias de hoje, tanto para Tribunais como outros segmentos. Com quatro mil câmeras em todo o Estado do Rio, a Diretoria Geral de Segurança Institucional monitora todas as comarcas”. Lembrou-se do crime ocorrido em agosto de 2011 com o assassinato da juíza Patrícia Acioli, que reprimia o crime organizado e policiais corruptos: “Não podemos nos dar o descuido de perder outro colega, vamos pecar sempre pelo excesso”.
O diretor-geral de Segurança Institucional do TJ/RJ, coronel Matias, alegrou-se ao ver um grande grupo de juízes interessados em segurança institucional. Ele palestrou acerca de medidas de proteção individual, noções de segurança e o aparato que o TJRJ disponibiliza aos magistrados para segurança. Destacou a importância do comprometimento da equipe para o desenvolvimento de um bom trabalho e a conscientização do magistrado para a mudança da cultura de segurança: “O juiz precisa ter a consciência da importância de adotar medidas de segurança. Nada adianta o TJ blindar carros oficiais se o magistrado mantém os vidros abertos”.
Ao final, o grupo de juízes visitou as dependências do Centro Integrado de Segurança do Poder Judiciário, CISPJ. Para o presidente da AMC, a visita foi bastante produtiva. “Em que pese termos realidades distintas, é importante conhecer novas tecnologias e medidas adotadas por outros tribunais, para que possamos reforçar cada vez mais a segurança dos nossos magistrados”, concluiu Junkes.